domingo, 21 de outubro de 2012
É como se cada dia passasse cada vez mais lentamente. Não sei dizer-te quanto tempo ainda aguentarei nessa profunda agonia, agonia que me consome pegando-me da planta dos pés e desaguando no abismo profundo presente no meu peito. Tento insistentemente sentir -em vão- as batidas do meu coração. é como se a única coisa que me desse vida é essa raiva, aparentemente eterna, que me sustenta em pé (porém sem sentir o chão em meus pés). Sinto-me completamente perdida, caindo rapidamente numa espécie de abismo eterno, a cada minuto é como se estivesse mais perto do chão. Mais perto da morte (ou deveria dizer descanso?). Porém a terra, lá em baixo, nunca chega, e a gavidade continua -metaforicamente- puxando-me para um chão que ainda parece estar bastante distante. Ás vezes, penso ainda, se não seria melhor eu mesma dar um fim a toda essa dor.
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Oh minha querida, é um prazer ler-te.
ResponderEliminarOh sou nada disso. E, por mim, podemos começar a "conhecer-nos"! Que dizes?
ResponderEliminarAdorei o teu blog, escreves muito bem. Vou seguir, passa pelo meu também
ResponderEliminarDigo exactamente o mesmo :D e, oh, muito obrigada, mesmo
ResponderEliminarObrigada, acho que escreves lindamente!
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